O químico Glen Miller criou processo para colocar o antioxidante resveratrol nos grãos de café. Ele também vende versões do produto com vitamina D
Os benefícios do vinho tinto para o corpo já são muito conhecidos pela ciência. Por meio do antioxidante resveratrol, a bebida ajudaria a prevenir ataques cardíacos, câncer e outras doenças, de acordo com diversos estudos. Agora, uma marca de café americana, a Vera Roasting Company, quer que suas bebidas tenham os mesmos benefícios do vinho.
A ideia do químico por trás da empresa, Glen Miller, veio depois que ele descobriu que 82% dos americanos bebem café todos os dias.
“Eu queria colocar o resveratrol em outra bebida que não o vinho tinto porque a maioria dos americanos não bebe vinho todo dia”, disse Miller em entrevista ao site da Forbes. Segundo o químico, para aumentar a eficácia do resveratrol, é preciso ingeri-lo diariamente. “Por isso, decidimos colocar a substância em algo que as pessoas bebem sempre.”
Após a ideia, Miller fez testes em sua cozinha para criar o “café turbinado”. Eventualmente, o químico decidiu imergir grãos de café em uma solução de resveratol.
Os cafés da empresa são vendidos no e-commerce, pela Amazon e em um serviço de assinaturas (Foto: Divulgação)
Assim que conseguiu fazer a mistura dar certo, Miller foi atrás de patenteá-la.
Além de proteger a “receita” com resveratrol, a patente cobre outros aditivos. A empresa já vende uma mistura de café que contém não só a molécula, como também vitamina D.
Segundo Miller, a infusão de resveratrol não afeta o gosto do café, mas o torna mais suave. “Eu sempre escuto as pessoas falarem que o Vera é o café mais suave que eles já tomaram”, disse.
Apesar de Miller ser o fundador da empresa, hoje a direção do negócio fica com Tom Polcaro. “Conforme a empresa foi crescendo, percebi que eu sou mais um químico do que um homem de negócios”, afirmou.
A empresa hoje vende tanto por um programa de assinaturas, que entrega o café regularmente na casa dos clientes, quanto pela internet, em e-commerce próprio e em marketplaces como a Amazon.
Fonte: PEGN