AgriculturaAgroindustriaNotícias

CAFÉ É CULTIVADO EM 1,2 MILHÃO DE HECTARES EM MINAS GERAIS

Um mapeamento do parque cafeeiro de Minas Gerais, iniciado em 2016 e concluído em 2018, feito pelo governo do estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), da secretaria de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e Fundação João Pinheiro, avaliou o tamanho e a distribuição geográfica da produção de café no estado.

De acordo com o governo, primeiro foi feito o levantamento da área plantada em 463 municípios produtores de café, com o uso de imagens de satélite. Em seguida houve a validação desses dados em campo, trabalho realizado pelos extensionistas da Emater-MG.

No total, Minas Gerais possui uma área cultivada de 1,2 milhão de hectares. A região norte e os vales do Jequitinhonha e do Mucuri possuem 77 municípios produtores e uma área plantada de 37,8 mil hectares. Já o Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e região nordeste somam 51 municípios e uma área cafeeira de 211,9 mil hectares. Na Zona da Mata mineira, no Vale do Rio Doce e na região central do estado são 181 municípios e uma área cultivada de 322 mil hectares. As regiões sul e centro-oeste, juntas, possuem a maior área dedicada ao café: são 649,9 mil hectares plantados em 154 municípios.

Safra

Vale lembrar que Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil, produzindo mais de 50% da safra nacional. “A partir da conclusão do mapeamento, algumas metodologias já propostas de estimativa de produtividade, e outras a serem desenvolvidas, deverão ser implementadas para obtenção das previsões de safras, através de critérios mais objetivos e precisos”, explica Niwton Moraes, assessor especial de Cafeicultura da Seapa, citado pelo site da Emater-MG.

Outro resultado do mapeamento do parque cafeeiro foi a caracterização das regiões produtoras. Com a utilização da metodologia intitulada Caracterização das Unidades de Paisagem foi possível conhecer as potencialidades, limitações e aptidões de cada uma delas, de acordo com o governo de Minas.

Essa metodologia, por exemplo, foi utilizada para caracterizar a macrorregião norte e os vales do Jequitinhonha e do Mucuri. A conclusão, segundo o estudo, é de que nessa macrorregião há restrições para o cultivo de café arábica, devido às condições térmicas e hídricas. Porém, observou-se aptidão para o desenvolvimento da variedade café robusta.

“Será uma grande ferramenta para tomada de decisões do produtor e para a geração de políticas públicas na implantação de novas lavouras”, afirma Edson Logato, coordenador estadual de Planejamento e Gestão da Emater-MG.

Fonte: Emater-MG

Related posts

Mapa publica novas portarias de zoneamento agrícola de risco climático para o café arábica

Fabrício Guimarães

Tereza Cristina se reunirá com presidente do BC para discutir crédito agrícola

Coopercam instala Usina de Energia Solar Fotovoltaica em sua sede

Fabrício Guimarães

Deixe um comentário

Usamos cookies para melhorar sua experiência no site. Aceitar Leia Mais