Cacau, açúcar e algodão operam em baixa nesta manhã
Depois de atingir seu recorde histórico na semana passada, o café arábica passa por um ajuste pelo segundo dia consecutivo, na bolsa de Nova York, e agora recua 1,02%, com os lotes para março a US$ 2,9615 a libra-peso.
De acordo com Renata Eller, da Eller Trading de Café, nenhum elemento novo surgiu no mercado para justificar o forte recuo do grão, que caiu devido à movimentação dos especuladores. Ontem, esse mesmo contrato recuou quase 7%.
“Muitos acreditam que os fundos saíram de suas posições compradas na bolsa, já que tivemos um valor histórico recentemente. A queda diária foi uma das maiores já vistas também”, observa a analista.
Para ela, a alta do café foi algo desproporcional. Apenas em novembro, os preços futuros subiram mais de 10%, segundo o Valor Data.
“Todo mundo ficou assustado com essas oscilações no café. Há muitas empresas na berlinda, mas o recuo traz o mercado para um pouco mais próximo da realidade. O patamar muito elevado de preço é ruim para a cadeia, já que traz muita insegurança”, acrescenta.
Mas se o café tem uma manhã no vermelho, os demais contratos de soft-commodities operam no positivo nesta terça-feira. O açúcar demerara para março, por exemplo, sobe 1,5%, a 21,42 centavos de dólar. Enquanto isso, o cacau de mesmo vencimento sobe 0,38%, para US$ 9.430 a tonelada. E o algodão sobe 0,13%, a 71,54 centavos de dólar por libra-peso.