Compradores de algodão em pluma seguem retraídos do mercado, trabalhando com o produto já contratado e no aguardo do avanço da colheita da nova temporada, o que tem deixado a comercialização ainda mais enfraquecida. Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços internacionais (Cotlook A e dos contratos na Bolsa de Nova York) também influenciou a retração de indústrias. Para corretores e comerciantes, as negociações também estão lentas.
Neste caso, o desafio está em “casar” os valores entre indústria e produtor. Boa parte dos lotes apresenta alguma característica de cor, micronaire e/ou fibra. Do lado produtor, cotonicultores estão finalizando as entregas de contratos ou disponibilizando no spot os saldos da safra 2017/18. Agentes também seguem atentos às lavouras da safra 18/19, que apresentam bom desenvolvimento na Bahia e em Mato Grosso, e ao elevado volume a ser colhido.
Nesse cenário, de 7 a 14 de maio, o Indicador do algodão em pluma CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou 1,5%, fechando a R$ 2,8706/lp nessa terça-feira, 14. Na parcial de maio (até o dia 14), o Indicador acumula queda de 2,6%.
Fonte: Cepea