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julho 26, 2024
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Saiba mais sobre os legumes que estão na época em agosto

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo desenvolve por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), um trabalho de apoio ao escoamento dos produtos hortifrutigranjeiros, incentivando a utilização de produtos da época. Também disponibiliza dicas de como planejar os cardápios e as compras e como aproveitar integralmente os alimentos.

Na primeira matéria dessa nova série sobre os alimentos da época falamos sobre as frutas, hoje iremos falar sobre os legumes.

A maioria dos legumes é fonte de vitaminas, minerais e fibras. Dentre as vitaminas, destacam-se a vitamina C, que exerce papel antioxidante e auxilia na resistência a infecções, e a pró-vitamina A ou betacaroteno, que auxilia no processo visual, no bom funcionamento do sistema imunológico, no desenvolvimento e no crescimento humano. Já as fibras têm o papel de auxiliar no bom funcionamento do intestino, sendo importante lembrar que essa ação só ocorre se o seu consumo for acompanhado de água.

  • Abóbora: Rica em betacaroteno, um precursor da vitamina A, importante antioxidante que tem como função neutralizar radicais livres, prevenir doenças cardíacas e reforçar o sistema imunológico. Além disso, suas sementes são boas fontes de fibra, proteínas, vitaminas do complexo B, magnésio, que regula as contrações musculares e ômega 3 e 9, ácidos graxos mono insaturados que ajudam a controlar os níveis de colesterol no sangue e previnem doenças cardiovasculares.

De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), o Estado de São Paulo produziu em 2018 um pouco mais de quatro mil hectares de abóbora seca, com um total de 65,3 mil toneladas. A regional da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) de Itapeva foi a principal produtora do legume, com mais de 23 mil toneladas.

  • Abobrinha: Possui em sua composição muita água e grande quantidade de fibra, vitaminas do complexo B e magnésio. Auxilia no sistema digestivo e no sistema imunológico. Pode ser consumida de diversas formas, entre elas, substituindo massa em algumas preparações, além de ser pouco calórica.

Dados do IEA apontam que no ano passado a abobrinha foi produzida em quase três mil hectares, chegando a um total de 2,5 milhões de caixas de 20 Kg. A regional da CDRS de Itapeva é a principal região produtora com um total de 525,6 mil caixas de 20 Kg cada.

  • Berinjela: A berinjela é hipocalórica, contendo apenas 20kcal em 100g do alimento. Além disso, é rica em antocianina, (um antioxidante que age na prevenção de câncer e doenças cardíacas), e em fibras, que auxiliam no bom funcionamento do intestino, evitando a constipação.

Em 2018 o Estado produziu por volta de 1,5 mil hectares de berinjela, que rendeu 3,8 milhões de caixas com 13 kg cada. A regional de São João da Boa Vista é a principal produtora do legume com um resultado de 600 mil caixas de 13 kg.

  • Brócolis: Rico em vitamina C, cálcio, vitamina A, ácido fólico, potássio e fibras. Contém antioxidantes que previnem doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer, além de reduzir o colesterol sanguíneo. Opte pela cocção a vapor, para preservar a vitamina C e o potássio.

O brócolis foi produzido em 2,6 mil hectares em 2018. O IEA também informou que o total produzido no Estado foi de três milhões de engradados/ maços/ 15 kg. A principal região produtora do legume é a de Mogi das Cruzes, com um total de quase 892 mil engradados/ maços/ 15 kg.

  • Couve-flor: Uma hortaliça tenra e delicada conquista o paladar de muitos. Além de suas várias formas de preparo, como cozidas em saladas, refogada, assada ou em recheios de tortas, a couve-flor traz benefícios para a saúde pois é rica em cálcio e fosforo, contribuindo para a saúde de ossos e dentes; fonte de vitaminas antioxidantes, que agem contra os radicais livres e vitamina C, que auxilia no fortalecimento do sistema imunológico.

A regional de Sorocaba é a principal produtora de couve-flor, com 836 mil engradados/ 30 cabeças. Já o Estado de São Paulo teve um total de 2,9 mil hectares, que produziram um total de quase 2,4 milhões de engradados/ 30 cabeças.

Fonte: Agricultura e Abastecimento

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