15.4 C
Franca
julho 27, 2024
Agricultura

Recuperação de pastagens degradadas é necessária.

A recuperação de 40 milhões de pastagens degradadas e sua incorporação às áreas agricultáveis no prazo de duas décadas, medida reiterada na tarde desta segunda-feira (2 de janeiro) por Carlos Fávaro, novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na cerimônia de transmissão do cargo, será importante para o aumento da produção de alimentos, insumos e fortalecendo ainda mais o protagonismo brasileiro no setor. A avaliação é de Fábio de Salles Meireles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP).

“Por isso, esperamos que o novo governo cumpra de modo eficaz essa meta, conforme o cronograma definido pelo novo titular da pasta, de um incremento de 5% ao ano”, complementou.

Meirelles também considerou positivo o fato de Fávaro elogiar seus antecessores no cargo, incluindo Tereza Cristina e Marcos Montes, que desempenharam a função no governo anterior. “O novo ministro lembrou, de modo justo e oportuno, o mérito de todos os que, desde Roberto Rodrigues até o presente, levaram o Brasil de uma produção de 90 milhões de toneladas de grãos anuais para mais de 300 milhões”.

Nessa mesma linha, o diálogo com os produtores e a sustentabilidade do setor rural, assim como o apoio à Embrapa e melhor dotação orçamentária do órgão, foram outros pontos do discurso de Fávaro considerados positivos pelo presidente da Federação.

Referindo-se ao pronunciamento desta segunda-feira do novo ministro e a itens contidos no documento do Gabinete de Transição (GT), Meirelles destacou os seguintes itens das propostas do governo para o agronegócio: garantia de recursos para o Plano Safra, nas linhas de custeio e investimento e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); assistência técnica e extensão rural; transferência de tecnologia para a agropecuária; o avanço do cadastro ambiental rural; e a modernização da Embrapa.

Outro ponto importante destacado foi a importância do direito de propriedade e ainda sobre a ênfase na produção sustentável. “A atividade agropecuária no Brasil é, sem dúvida, altamente sustentável. O que precisamos melhorar é a comunicação sobre o tema”, enfatizou Meirelles.

“Também esperamos que os produtores sejam ouvidos, que haja permanente diálogo, respeito à propriedade privada e que a agropecuária continue como uma das prioridades nacionais. Isso é fundamental para o setor, que tem sido um forte alicerce da economia brasileira”, ressaltou o presidente da FAESP.

A FAESP mostrou preocupação com a decisão emitida pelo Decreto Presidencial 11.357/23, que extingue a Diretoria Agrícola do Ministério de Relações Exteriores. A Federação avalia que a órgão é de extrema importância para o desenvolvimento do setor agropecuário nacional, para as articulações internacionais e abertura de novos mercados, além da conscientização do mercado externo sobre a qualidade e origem dos produtos do País. A FAESP acredita que a medida sobre a extinção deve ser revista pelo governo brasileiro, pelos motivos citados.

Fonte: Agrolink

Related posts

Milho: exportação lenta afeta os preços

Fabrício Guimarães

Mapa apresenta principais ações realizadas em 2020

Fabrício Guimarães

Últimos dias para se inscrever no 28º Concurso Qualidade Minasul de Cafés

Fabrício Guimarães

Deixe um comentário

Usamos cookies para melhorar sua experiência no site. Aceitar Leia Mais