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setembro 7, 2024
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Precisamos planejar o consumo de feijões?

Para sustentar essa tendência positiva, é essencial compreender a capacidade.

No cenário econômico atual, a tomada de decisões informadas é crucial para o sucesso de qualquer setor. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE), isso se aplica também ao setor do feijão, onde a falta de tempo ou de conhecimento pode impedir que produtores e comerciantes façam escolhas estratégicas. Muitos acabam seguindo a maioria sem questionar, o que pode levar a resultados subótimos. Por isso, a necessidade de planejar a produção e o consumo de feijões é mais evidente do que nunca.

Um exemplo recente que sublinha a importância do planejamento é o aumento histórico na exportação de Feijão-preto. Este aumento surpreendeu muitos no setor, mostrando que, com um planejamento adequado, é possível alcançar melhores resultados. Para sustentar essa tendência positiva, é essencial compreender a capacidade de produção, especialmente em estados chave como o Paraná.

O Paraná é um dos principais produtores de Feijão no Brasil, sendo vital saber quanto de Feijão-preto e Feijão-carioca é produzido ali. Normalmente, a Secretaria de Agricultura do Paraná (SEAB) realiza levantamentos detalhados sobre as safras de Feijão, fornecendo dados essenciais para produtores, exportadores e outros stakeholders.

Este ano, contudo, há uma lacuna preocupante na informação. A SEAB ainda não divulgou os dados específicos sobre a colheita de Feijão-preto. Esta ausência de dados é significativa, pois, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), 67,43% da segunda safra de Feijão no Paraná foi composta por Feijão-preto. A falta dessa informação detalhada impede que produtores e outros envolvidos no setor façam um planejamento eficaz.

Para garantir que o setor de Feijão possa continuar a crescer e a se beneficiar de oportunidades como o aumento das exportações, é imprescindível que haja um planejamento cuidadoso baseado em dados confiáveis e atualizados. Isso inclui saber exatamente quanto está sendo produzido e quais são as tendências de consumo.

AGROLINK – Leonardo Gottems

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