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novembro 25, 2024
Agricultura

Consultoria aponta avanço na comercialização do café brasileiro da safra 2021/2022

A consultoria Safras & Mercado destacou que a comercialização do café brasileiro da safra 2021/2022 avançou para 86% do total projetado, ante 82% na estimativa do mês anterior.

O consultor Gil Barabach comentou que o fluxo de vendas da safra de café 2021/2022 melhorou “timidamente” ao longo de janeiro, comentando que houve um pouco mais de interesse do lado do produtor. “A falta de direção externa junto à queda no dólar e as dúvidas em torno da safra que o Brasil colherá em 2022 acabaram tirando vendedores do mercado”, comentou em nota.

Na véspera, o preço do café arábica em Nova York atingiu uma máxima de mais de dez anos, em meio a preocupações com a oferta do Brasil e menores estoques certificados na bolsa ICE. “Mesmo mais cadenciado e com as ideias de venda e de compra distantes, o fluxo de vendas continua acelerado se comparado a igual período do ano passado”, disse a Safras, citando que nesta época, em 2021, o país havia vendido 83% da colheita, em ritmo também bem superior à média de cinco anos para o período, que gira em torno de 80% de comprometimento da produção.

A comercialização de arábica chega a 83% da safra brasileira do ano passado, ligeiramente acima de igual período do ano passado, quando alcançava 82% e superior à média de cinco anos para período de 78%. Já as vendas de canéfora alcançavam 90% da safra, contra 79% vendido em igual época do ano passado.

Manhã de segunda-feira (14/2) 

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão com desvalorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Além dos fundamentos, que segundo os analistas continuam firmes para o café, o setor também acompanha os possíveis reflexos com os impasses entre Rússia e Ucrânia, que movimentaram as demais commodities agrícolas na última sexta-feira (11).

“Os fundamentos permanecem os mesmos, mas as boas chuvas deste verão sobre os cafezais brasileiros dão aos operadores a esperança de uma safra maior em 2023. Enquanto isso, todos os números que chegam ao mercado apontam para escassez e dificuldades no fornecimento de café verde. A tendência continua sendo de preços firmes para o café”, destacou a análise da consultoria.

Por volta das 8h37 (horário de Brasília), maio/2022 tinha baixa de 60 pontos, valendo 251,45 cents/lbp; julho/2022 tinha desvalorização de 55 pontos, cotado por 250 cents/lbp; e setembro/22 avançava 5 pontos, negociado por 248,90 cents/lbp.

Em Londres, o canéfora também abriu com estabilidade nas principais referências. Maio/2022 tinha queda de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2261; julho/2022 tinha baixa de US$ 9 por tonelada, cotado por US$ 2240; setembro/2022 registrava desvalorização de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2235; e novembro/2022 tinha queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2235.

Mercado interno 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,30% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.520; Poços de Caldas (MG) teve queda de 1%, cotado por R$ 1.490; Patrocínio (MG) teve baixa de 0,97%, valendo R$ 1.535; Varginha (MG) teve baixa de 3,82%, valendo R$ 1.510; Campos Gerais (MG) recuou 1,60%, valendo R$ 1.534; e Franca (SP) encerrou com estabilidade, negociado por R$ 1.550.

O tipo cereja descascado teve queda de 1,23% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.610; Poços de Caldas (MG) teve baixa de 0,95%, valendo R$ 1.570; Patrocínio (MG) teve desvalorização de 1,57%, valendo R$ 1.565; Varginha (MG) teve baixa de 4,79%, negociado por R$ 1.590; e Campos Gerais (MG) teve baixa de 1,54%, valendo R$ 1.594.

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