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novembro 25, 2024
Agricultura

Produção de suínos deve cair

Os preços das rações devem diminuir ainda mais

AGROLINK –Leonardo Gottems

O Rabobank lançou o Global Pork Quarterly Q1 2024, apresentando uma análise abrangente sobre as tendências globais na produção e consumo de carne suína para o ano em curso. O estudo revela uma série de desafios que a indústria enfrentará, mas também destaca oportunidades para inovação e crescimento.

A produção global de carne suína em 2024 será marcada por uma tendência de queda, principalmente devido à redução do rebanho de fêmeas nas principais regiões produtoras. Países como China, Estados Unidos e algumas nações europeias provavelmente enfrentarão uma produção estável ou em declínio, refletindo os desafios enfrentados por seus rebanhos reprodutores no final de 2023.

A pressão das doenças é identificada como um fator adicional que impactará negativamente as perspectivas de produção em todo o mundo. Além disso, desafios como margens de lucro negativas, excesso de oferta e demanda fraca contribuem para a redução dos estoques, criando um ambiente desafiador para os produtores de carne suína.

Apesar desses desafios, o relatório aponta para melhorias na produtividade ao longo de 2024. Ganhos genéticos, melhores práticas de gestão nas fazendas e estratégias de redução de custos serão impulsionadores essenciais para sustentar a eficiência na produção de carne suína.

Os preços das rações devem diminuir ainda mais, em parte devido à queda nos preços do milho e da soja nos últimos 12 meses. No entanto, o relatório adverte sobre a possibilidade de mais quedas, considerando a demanda estagnada e o aumento dos estoques. Mudanças climáticas podem influenciar a direção dos preços e oferta após o primeiro trimestre.

A proteína suína está bem posicionada entre os consumidores, especialmente diante das pressões inflacionárias que afetam outras proteínas animais. Os consumidores continuam a investir em carne suína nas principais regiões, embora estejam mais cautelosos em seus gastos. O relatório sugere que o abrandamento das pressões inflacionárias em 2024 apoiará ainda mais o consumo global de carne suína.
 

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