Pecuária

Produção brasileira de ração animal cresceu 1,4% no primeiro semestre

Para 2024, a previsão é de um aumento de 2,3% em relação ao ano passado

A produção brasileira de ração animal atingiu 42 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, crescimento de 1,4% na comparação com igual período do ano passado, segundo dados divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).

Por setor, houve estabilidade na produção de ração para frangos de corte, com 18,3 milhões de toneladas, e de 5,8% para poedeiras, com 6,97 milhões de toneladas. Em bovinos de corte, o crescimento foi de 5,1%, com 6,84 milhões de toneladas, enquanto para a criação de gado de leite, a alta foi de 2% no primeiro semestre, com 6,8 milhões de toneladas,

Em nota, o presidente do Sindirações, Ariovaldo Zani, observa que “a perspectiva no horizonte anual reserva ainda amplas variações, a exemplo do flagrante incremento das rações para poedeiras, bovinos de corte e aquacultura, ao contrário da expectativa mais moderada em relação à alimentação industrializada do plantel leiteiro e dos suínos”.

Na produção de ração para suínos, houve avanço de 0,6%, com 21 milhões de toneladas, enquanto para aquicultura a alta foi 5,6%, com 1,69 milhão de toneladas.

Para o ano de 2024, a previsão do Sindirações é de uma produção de 86 milhões de toneladas, o que representará um crescimento de 2,3% em relação ao ano passado. O montante deve consumir cerca de 55 milhões de toneladas de milho, 18 milhões de toneladas de farelo de soja e 540 mil toneladas das pré-misturas (que incluem aditivos, enzimas, aminoácidos e vitaminas).

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