Aporte tem foco na agricultura familiar e sustentabilidade.
O Governo Federal acaba de lançar o Plano Safra 2024/2025, destinado a promover o desenvolvimento sustentável da agropecuária no Brasil. Com o objetivo de garantir a segurança alimentar, fomentar a inovação tecnológica e gerar emprego e renda no campo, o programa traz este ano um enfoque ainda mais agroecológico, com juros menores, recorde de recursos e mais garantias de acesso para os agricultores familiares.
No total, foram anunciados R$ 508,59 bilhões de aporte sendo R$ 85,7 bilhões em ações do Governo Federal, representando um crescimento de 10% em relação ao ano passado. Especificamente para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), foram destinados R$ 76 bilhões, um aumento de 43,3% em comparação à safra 2022/2023 e 6,2% maior do que a safra anterior.
Além do incremento de recursos, o novo Plano Safra oferece 10 linhas de financiamento de crédito rural com taxas reduzidas. A taxa de juros para a produção orgânica, agroecológica e de produtos da sociobiodiversidade será de 2% no custeio e 3% no investimento, promovendo um maior incentivo à adoção de práticas sustentáveis no campo.
Apoio aos Produtores
Os recursos do Plano Safra são disponibilizados para pequenos, médios e grandes produtores rurais, que podem acessar várias linhas de crédito conforme a atividade exercida, o tamanho da propriedade e a renda anual. “Os produtores precisam entrar em contato com instituições bancárias que ofereçam crédito rural, realizar uma análise do perfil do produtor e indicar a melhor linha ao cliente”, explica Romário Alves, CEO e Fundador da Sonhagro.
Romário também destaca a importância da documentação para garantir acesso ao crédito. “Manter a documentação em ordem e procurar instituições credenciadas é a melhor forma de obter melhores oportunidades”.
O novo Plano Safra é um passo significativo para fortalecer a agricultura familiar no Brasil, promovendo a sustentabilidade e garantindo a segurança alimentar do país. Com juros menores e mais recursos disponíveis, espera-se que o número de contratos celebrados, que no último ano foi de 1,7 milhão, continue a crescer, beneficiando ainda mais produtores rurais e contribuindo para o desenvolvimento econômico do setor.
