O encontro incluiu ainda visitas a propriedades cafeeiras que adotaram o modelo de agricultura regenerativa.
A Comissão Nacional do Café da CNA participou essa semana do 3º encontro da Plataforma Global do Café (GCP) sobre Cafeicultura Regenerativa, em Divinolândia (SP).
Promovido pela Plataforma em parceria com a Associação dos Produtores Rurais de Divinolândia (Aprod), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), sindicato rural do município e Sebrae São Paulo, o evento reuniu mais de 70 representantes de diversas instituições ligadas à cadeia produtiva do café, além de produtores e profissionais do setor.
Raquel Miranda, assessora técnica da CNA, participou do encontro e destacou a crescente demanda por sustentabilidade em toda a cadeia de produção do café. Para a profissional, a implementação de práticas sustentáveis vai além dos aspectos ambientais, exigindo uma atenção especial às dimensões humanas, como a melhoria da renda e qualidade de vida dos produtores, relações de trabalho dignas e comércio justo.
“Essa visão ampla, característica da agricultura regenerativa, também atende à necessidade de agregar valor ao produto, em resposta à crescente demanda dos consumidores por produtos éticos e ambientalmente responsáveis”, disse.
Durante o painel sobre as potencialidades e desafios da cafeicultura regenerativa no Brasil, Raquel ressaltou a importância da capacitação de produtores e técnicos e da Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
“Além da implementação das práticas regenerativas, o setor cafeeiro deve garantir que esse diferencial se traduza em melhoria de renda para os produtores e agregação concreta de valor ao café.”
O encontro contou com palestras de especialistas da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Embrapa, com abordagens sobre práticas agronômicas que promovem a saúde e qualidade do solo, além de avanços no manejo integrado de pragas e doenças com o uso de biodefensivos.
Também foram apresentados dados de campo que evidenciaram não apenas a redução na quantidade de defensivos convencionais, mas também o aumento da eficiência e produtividade.
O encontro incluiu ainda visitas a propriedades cafeeiras que adotaram o modelo de agricultura regenerativa.
Assessoria de Comunicação CNA
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