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setembro 19, 2024
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IA impulsiona biotecnologia e sustentabilidade.

Tecnologia pode identificar microrganismos benéficos.

A busca por uma produção de alimentos mais sustentável, eficiente e resiliente é um desafio crescente para o agronegócio, que cada vez mais recorre à tecnologia. A Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta crucial para impulsionar a biotecnologia e promover práticas agrícolas sustentáveis. Um exemplo é a Indigo Ag, uma startup norte-americana que utiliza bioinformática, IA e microbiologia para desenvolver soluções inovadoras.

Reconhecida como uma das fabricantes de biológicos mais inovadoras do mundo, a Indigo Ag se destaca pelo uso de endofíticos, bioinformática e ciência de dados. A empresa possui o maior banco comercial de microrganismos endofíticos, com mais de 36 mil cepas e 350 gêneros de bactérias e fungos coletados globalmente. Esse material está catalogado digitalmente, com mais de 70% sequenciado genomicamente e analisado para diferentes tipos de estresse.

“A combinação de dados gerada por machine learning, aliada a ferramentas de biotecnologia, permite identificar rapidamente candidatos benéficos. Uma série de triagens e testes de campo complementam a identificação das cepas mais eficazes, permitindo a otimização de formulações e concentrações microbianas para garantir o máximo de sobrevivência destes organismos em sementes, trazendo assim maior benefício para a planta”, conta o diretor de Biológicos da Indigo para a América Latina, Reinaldo Bonnecarrere.

Tais microrganismos selecionados podem influenciar a fisiologia do hospedeiro através da produção de fitohormônios, fixação de nitrogênio, solubilização de fosfato inorgânico, fornecimento de micronutrientes, promoção da atividade fotossintética, indução do sistema de defesa da planta e produção de antibióticos. Essas tecnologias são altamente assertivas e sustentáveis, promovendo a saúde e o crescimento das plantas, aumentando a tolerância ao estresse, combatendo pragas e doenças, e contribuindo para a saúde do solo. Isso beneficia novos plantios, o meio ambiente, a saúde humana e a lucratividade do produtor, resume Bonnecarrere.

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