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novembro 25, 2024
Agricultura

Carmem Lucia “Ucha” Chaves de Brito volta à presidência da BSCA 

Após quatro anos, ela retorna ao cargo para dar continuidade ao fortalecimento da Associação, que tem representado, de forma ímpar, a cafeicultura brasileira em todo o mundo

Mais Café

Por BSCA

Em assembleia realizada no fim do ano passado, os conselheiros da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) elegeram Carmem Lucia Chaves de Brito, a “Ucha”, presidente da entidade para este ano, até 30 de novembro de 2024. Representante das fazendas Caxambu e Aracaçu, em Três Pontas (MG), ela retorna à função que exerceu por dois anos, de 2017 a 2019, sucedendo Henrique Cambraia, que será seu vice nesses 12 meses.
 
“É sempre uma honra, não apenas fazer parte da BSCA, mas, por mais uma vez, receber a confiança dos membros da Associação na tarefa de conduzir, junto a um conselho maravilhoso, a presidência de nossa entidade. Com muita alegria e, claro, muita responsabilidade com todos os elos da cadeia café que a BSCA representa, conduziremos mais um importante ciclo de fortalecimento da instituição, que tem representado, de forma ímpar, a cafeicultura brasileira no mundo todo”, revela a presidente.
 
A nova eleição de Ucha reflete uma tendência que se fortalece, a cada dia, que é o maior envolvimento das mulheres e a consequente chegada a merecidos postos de destaque no mercado.
 
“Somos muito detalhistas, comunicativas e abertas às novidades, perfil que nos possibilita uma condução de mente aberta e proativa, de maneira a buscar sempre os melhores caminhos e opções, nesse caso, para os cafés especiais do Brasil e a todos os seus atores. Acredito que meu retorno reforça, ainda mais, o quanto a mulher tem se destacado no mundo do empreendedorismo do agronegócio brasileiro”, comenta.
 
Segundo ela, nos últimos dois anos, a entidade teve importantes desafios, que envolveram mudança na direção executiva, reestruturação do planejamento estratégico e alterações na direção de instituições parceiras.
 
“Foram ocasiões importantes para a BSCA e compreendo que, hoje, ultrapassados os obstáculos, assumo a presidência em um novo momento da Associação, cada vez mais madura e preparada para representar os cafés especiais do Brasil”, analisa.
 
Ucha também destaca o cenário atual de maior proximidade da BSCA com as diversas regiões produtoras de cafés especiais do Brasil, caminhando ao lado das instituições que representam produção, indústria, exportação, cooperativas, pesquisas e profissionais ligados à qualidade do café.
 
“Vamos para uma administração focada em união das entidades e setores produtivos dos cafés do Brasil, sempre com o propósito de, em sinergia, representar, promover e divulgar toda a nossa produção de cafés especiais no mundo”, explica.
 
A nova presidente enaltece, ainda, o importante avanço que a BSCA deu no Cup of Excellence (CoE), maior concurso de qualidade para cafés especiais no mundo, realizado, no Brasil, pela Associação em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).
 
“A BSCA acabou de dar um relevante passo no Cup of Excellence 2023, sendo mais uma vez pioneira ao inovar com a proposta dos cafés experimentais, categoria incluída na competição do ano passado que avaliou cafés que passaram por algum processo induzido de fermentação. O resultado, conforme o retorno internacional que tivemos, foi sensacional, tanto que a categoria deverá ser adotada no CoE dos outros 14 países que o realizam. Além de demonstrar a vanguarda, essa nova categoria reflete a capacidade que o Brasil tem de produzir e entregar ao mundo o mais amplo portifólio de cafés especiais do planeta”, celebra.
 
Ucha anota, por fim, que a BSCA seguirá com o foco de seu trabalho voltado a novidades acadêmicas e tecnológicas, sustentabilidade, atendimento aos critérios da governança socioambiental e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
 
“Vamos continuar a trajetória de inovação, trazendo jovens para junto da diretoria, já pensando no processo de sucessão da Associação, além de promover, cada vez mais, a pluralidade e o respeito ao meio ambiente e às pessoas do setor produtivo do Brasil”, conclui.

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