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novembro 25, 2024
Pecuária

Ação da Secretaria de Agricultura permitirá diagnóstico sobre a vacinação contra a febre aftosa durante a pandemia da COVID-19

160 técnicos entrevistarão proprietários de bovinos e bubalinos para identificar as dificuldades encontradas para vacinação e declaração do gado

Um treinamento conjunto, com a participação de 160 técnicos da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sendo 80 da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) e 80 da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), ocorrido no último dia 6 de novembro deverá resultar no levantamento das principais dificuldades enfrentadas pelos pecuaristas para a vacinação e a declaração do gado durante as etapas da Campanha de Erradicação da Febre Aftosa (CEFA).

Para a realização desta atividade, a primeira definida em conjunto entre a CDA e a CDRS, foi elaborado um questionário, para ser aplicado em 340 propriedades rurais, localizadas em todas as regiões do Estado que possuíam animais passíveis de serem vacinados na primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa para bovinos e bubalinos, realizada em maio. Na ocasião, o prazo de vacinação e de declaração foram prorrogados, para 30/06 e 31/07 respectivamente, em virtude da pandemia causada pela COVID-19.

Segundo o médico veterinário Luciano Lagatta, da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, “apesar de o prazo para a vacinação e entrega da declaração ter sido prorrogado (7 de junho), o rebanho paulista vacinado atingiu 99,44% do total, contemplando 97,62% das atividades produtivas. Este valor, geralmente, é de 99,80% para os animais vacinados e de 99,30% para as propriedades declaradas. Desta forma, 0,56% do rebanho não teriam sido vacinados, contemplando 2,38% das atividades produtivas cadastradas junto ao Sistema Gedave. O questionário que será aplicado visa verificar a razão ou razões”, disse.

O trabalho será realizado em duas frentes: uma pela CDRS, cuja pesquisa contemplará pequenos produtores, com até três cabeças, enquanto que a CDA realizará a atividade em propriedades com mais de 50 cabeças de animais. Durante a ação, os técnicos também vão aproveitar para repassar informações importantes sobre a aquisição, transporte, acondicionamento e conservação da vacina, e da vacinação propriamente dita. “No final, essa união entre a CDA e a CDRS, promovida com a realização desta atividade em conjunto, têm como objetivo oferecer melhores respostas ao produtor paulista, que é o foco principal das ações da Secretaria”, afirma a médica veterinária Marianne de Oliveira Silva, responsável pela ação no âmbito da CDRS, que complementa: “esta pesquisa servirá para entender os motivos pelos quais estes pecuaristas deixaram de realizar a vacinação e/ou a sua declaração, para subsidiar a Secretaria de Agricultura no auxílio aos produtores para as próximas campanhas”.

Os técnicos da Secretaria lembram, ainda, que duas campanhas estão em andamento no Estado de São Paulo: a da vacinação contra a brucelose e a segunda fase da campanha contra a febre aftosa para animais de zero a 24 anos.

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