Produtores de café, cachaça e tomate orgânico que participaram de cursos do SENAR/SP estão participando do Festival de Alimentos e Bebidas, realizado pelo SEBRAE/SP, em sua unidade central.
Este é o caso de Cristina Bovi, produtora do Café 7 Senhoras que afirma: “É uma ótima oportunidade para divulgar o café, se fazer conhecer e firmar a marca no mercado”. Ela e o marido têm uma fazenda em Serra Negra, na qual há sete imagens de Nossa Senhora espalhadas pelo território; daí surgiu o nome do café: 7 Senhoras.
“Meu marido cuida mais da plantação e das transações que envolvem cafeterias. Já eu fico mais São Paulo e cuido do site e dos clientes daqui, que são desde empresas, para quem vendo café moído e em grãos, até restaurantes e consultórios, onde o consumo de café também é grande”, relata.
O custo de produção, no entanto, ainda é maior do que o lucro das vendas, uma vez que o Café 7 Senhoras não é produzido em larga escala, envolvendo logística e embalagens. Isso se dá porque ambos prezam pela ótima qualidade do café em todas as suas variedades. Apenas os grãos bons são utilizados na produção, enquanto os “ruins” são vendidos em sacas para quem se interessar em comprar.
A linha mais em conta desse café custa R$ 11,00 por meio quilo. Essa linha é feita especialmente para competir com marcas tradicionais do mercado. Cristina diz que sempre estabelece negócios para firmar a marca, marcando presença em eventos quando possível.
“Isso estimula a compra e deixa a marca conhecida. Às vezes não vende tanto, mas estamos divulgando, falando, deixando aberto para visitação. Até mesmo a fazenda é aberta para visitação. Quando tenho aval para divulgar, espaço credenciado para mostrar o produto, as pessoas prestam mais atenção”, relata. “Posso dizer que estamos no caminho para o sucesso”, conclui orgulhosa.
Fonte: FAESP/SENAR