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Preço do feijão cai com demanda retraída e aumento de oferta

Vendas de atacado e varejo seguem lentas, um comportamento típico para este período do ano

Os valores dos feijões seguiram pressionados ao longo da semana passada, conforme mostra levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) realizado em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os valores veio da retração da demanda e do aumento da oferta.

As desvalorizações mais intensas foram observadas para o feijão carioca notas 8,0 a 8,5 e para o preto. Na sexta-feira (6/12), na região de Barreiras (BA), o feijão carioca foi cotado a R$ 211,25 a saca de 60 quilos, queda diária de 2,38%. Já na metade sul do Paraná, a cotação do feijão preto em R$ 226,67 a saca, redução diária de 0,52%.

Do lado da demanda, as vendas de atacado e varejo seguem lentas, um comportamento típico para este período que antecede as comemorações de final de ano. Com um mercado mais retraído, empresas têm optado por compras pontuais.

Quanto à oferta, ainda que parte dos produtores opte por restringir o volume de produto de melhor qualidade, apostando em cotações mais atrativas, há lotes que começam a perder cor, sendo reclassificados com menores notas e comercializados a preços inferiores. Pesquisadores indicam que isso justifica as desvalorizações mais intensas para o feijão carioca notas 8,0 a 8,5, sobretudo nas regiões do Centro-Oeste.

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