Poucos negócios no mercado do boi.
Nesta terça-feira, as praças pecuárias de São Paulo registraram poucos negócios, resultando em estabilidade nas cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate, conforme apontado pela análise do informativo Tem Boi na Linha. As escalas de abate mantêm-se, em média, para 9 dias úteis, com os pecuaristas liderando as transações, devido às pastagens em boas condições e às indústrias frigoríficas operando com cautela.
Na região Sudoeste de Mato Grosso, apesar do aumento inesperado das temperaturas, que ultrapassaram em média 1,5°C o previsto, o maior volume de chuvas em abril contribuiu para a recuperação das pastagens. Isso resultou em uma melhora na capacidade de suporte e uma oferta de boiadas mais equilibrada pelos pecuaristas. Como reflexo, a oferta de compra para novilhas teve um acréscimo de R$5,00/@, representando um aumento de 2,5% em relação ao dia anterior. Para as demais categorias, os preços permaneceram estáveis. Na região Oeste do Maranhão, as cotações de todas as categorias de bovinos destinados ao abate permaneceram estáveis em comparação ao dia anterior.
Sobre a exportação de carne bovina in natura, até a terceira semana de abril, foram exportadas 155,9 mil toneladas de carne bovina in natura, com uma média diária de 10,4 mil toneladas, representando um aumento de 70% em relação à média diária de abril de 2023. A cotação média está em US$4,5 mil/t, uma redução de 5,1% em comparação ao mesmo período. Apesar da queda nos preços, o volume de embarques impulsionou o faturamento médio diário do período em 61,2%.
AGROLINK – Seane Lennon.