Fonte: Agrolink
Infestação pode gerar perdas de até ½@ por animal.
A mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) continua sendo um dos principais parasitas que afetam a bovinocultura no Brasil, com impactos diretos na produtividade e na rentabilidade das propriedades. Segundo o médico-veterinário Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos para animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal, “no Brasil, esse parasita encontra condições ideais para se multiplicar, pois o país tem, na maior parte do ano, altas temperaturas e chuvas regulares, características do clima tropical”.
Com comportamento hematófago, o inseto realiza, em média, 40 picadas por dia em cada animal, provocando desconforto e queda no desempenho produtivo. Um estudo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul aponta que a infestação pode gerar perdas superiores a meia arroba por animal em um período de 210 dias, comprometendo o desempenho zootécnico do rebanho.
Entre as formas de controle, os brincos mosquicidas têm se mostrado eficazes. “Esta é, comprovadamente, uma tecnologia moderna e eficiente. Nossa recomendação para os pecuaristas é: colocar os brincos em todos os animais, não apenas em parte do rebanho, e realizar o manejo preventivo, ou seja, fazer esse manejo ainda na seca, quando as infestações estão baixas. Se na propriedade houver rebanho leiteiro, é importante realizar a aplicação de brincos nesses animais também. Assim, quando as chuvas e o calor favorecerem a multiplicação das moscas, os bovinos já estarão protegidos”, orienta Pivoto.
De acordo com a empresa, o uso de tecnologia adequada aliado ao manejo correto garante não apenas a proteção contra a praga, mas também benefícios adicionais. O planejamento, segundo a empresa, contribui para o bem-estar animal, melhora indicadores como ganho de peso e produção de leite e fortalece a rentabilidade da atividade pecuária.
