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novembro 25, 2024
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Ministra critica imagem negativa sobre agronegócio

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) criticou nesta segunda-feira (6) a imagem negativa que tem sido divulgada sobre a agropecuária brasileira.

Em reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), realizada na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), a ministra incentivou que os representantes de diferentes setores da economia contribuam para divulgar a importância da agricultura e da pecuária do país.

Durante o encontro, a ministra ressaltou que o agronegócio é um dos poucos setores que tem garantido o crescimento econômico do país e precisa ser mais valorizado como um segmento que garante a segurança alimentar do país e do mundo.

“Nós precisamos pensar como vamos comunicar o agronegócio do Brasil. Hoje, a nossa comunicação, apesar de todos os esforços, não conseguiu chegar ainda na população e mostrar a importância do nosso segmento. Eu acho que aqui seria um fórum excepcional para se trocar ideias. Nós temos aí uma série de coisas boas e isso não é falado. Então, eu peço a vocês nesta casa, com representantes de segmentos tão importantes, para mostrar a importância do agronegócio”, declarou Tereza Cristina.

A ministra citou o exemplo dos debates que ocorrem no Congresso Nacional, onde geralmente os produtores rurais são acusados de “envenenar a população”, desmatar o meio ambiente e transgredir as leis. Tereza Cristina cobrou uma forte reação do setor para combater as chamadas “fake news” e a divulgação de pesquisas de má-fé sobre a agropecuária.

“Precisamos reagir de maneira inteligente e não de maneira defensiva. Precisamos mostrar para o brasileiro a importância dessa produção que o nosso país tem. O Brasil nestes últimos 40 anos saiu de grande importador de alimentos para grande produtor e exportador de alimentos”, destacou.

A ministra lamentou ainda que muitas pessoas não tenham conhecimento sobre a origem e o processo de produção dos alimentos. E defendeu os produtores rurais brasileiros, destacando que eles seguem os protocolos de segurança e qualidade impostos por cada segmento de produção no país.

“Nós temos que achar uma estratégia para mostrar à população como é que as coisas acontecem e porque o Brasil tem essa tranquilidade, essa segurança alimentar e produtos de boa qualidade. O produtor brasileiro é muito mais avançado do que a propaganda que fazem dele”, disse.

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