Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas.
No mercado de milho, os traders estão aproveitando o momento e realizando lucros na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), na última sexta-feira, segundo a TF Agroeconômica. “Ao que tudo indica, traders aproveitaram os acumulados da semana, e preferiram não seguir nas apostas, encerrando posições ao apagar das luzes”, comenta.
“Mesmo assim, vencimentos ligados à safrinha permanecem positivos na variação semanal, como julho e setembro. O dólar também deu sua contribuição à falta de confiança, já que encerrou o pregão cotação a R$ 5,070 na venda, em uma queda de -0,85%. No mercado internacional, preços mistos no fechamento, com o contrato maio cotado a US$ 4,47 por bushel, em um recuo de 5 pontos”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações positivas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,15 apresentando baixa de R$ 0,20 no dia, alta de R$ 0,27 na semana; julho/24 fechou a R$ 58,22, baixa de R$ 0,25 no dia, alta de R$ 1,07 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 60,01, baixa de R$ 0,17 no dia e alta de R$ 0,97 na semana”, indica.
Em Chicago o milho fechou em alta com perspectiva de atrasos no plantio norte-americano. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em queda de 1,11 % ou $ 5,0 cents/bushel a $ 447,00. A cotação para julho24, referência para a Safrinha, fechou em alta de 0,11 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 460,25”, informa.
“Entre os fatores que influenciam na melhoria estão o clima seco e quente nos Estados do centro do Brasil, onde a safrinha está jogando sua sorte e o atraso do plantio de grãos no Médio Oeste americano pela ocorrência de precipitações durante boa parte da semana”, conclui.