Viés de baixa no Brasil reflete recuo em Chicago.
Segundo os dados da análise da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), os preços da soja acabaram se mantendo estáveis no Brasil, porém, com viés de baixa diante do recuo em Chicago, de um Real um pouco mais valorizado, e de prêmios que oscilam, agora prejudicados pelos problemas climáticos no Rio Grande do Sul, que atingem o porto de Rio Grande e sua capacidade de embarques. Com isso, a média gaúcha fechou a semana em R$ 119,65/saco, sendo que as principais praças praticaram R$ 116,00/saco. No restante do país, os preços oscilaram entre R$ 107,00 e R$ 114,00/saco.
Pelo sim ou pelo não, abril foi um mês com uma janela um pouco melhor para os preços da oleaginosa. Até o dia 25 do mês passado, segundo os Indicadores da ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá e CEPEA/ESALQ – Paraná eles estiveram 2,2% e 2,9% acima dos de março, respectivamente, e eram os maiores desde janeiro/24.
Enfim, um alerta: as novas e intensas inundações no Rio Grande do Sul, nesta semana, irão trazer fortes prejuízos também para a soja que ainda estava por colher. Quando as mesmas iniciaram, segundo dados da Emater, faltavam ainda colher cerca de 30% da área semeada em nosso Estado.