O mercado futuro do café arábica iniciou a sessão desta quarta-feira (27), com movimentações mistas na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Às 8h57 (horário de Brasília) os principais contratos registravam quedas de até 210 pontos e altas de até 40 pontos.
Dezembro/19 tinha baixa de 210 pontos, cotado a 115,70 cents/lbp, março/20 subia 40 pontos, cotado a 117,25 cents/lbp, maio/20 tinha elevação de 35 pontos, cotado a 119,50 cents/lbp, julho/20 subia 25 pontos, cotado a 121,55 cents/lbp.
Segundo o analista de mercado Eduardo Carvalhes, do Escritório Carvalhaes, o mercado ainda opera com base nas informações de que a nova safra brasileira de café será mais baixa em comparação com a atual.
Às 09h02 o dólar registrava alta de 0,05% e era cotado a R$ 4,242 na venda. O dólar mais alto tende a encorajar as exportações. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.
Mercado Interno
No Brasil, o mercado interno tem registrados algumas variações. Segundo o analista, o produtor de café que há tempos vem escolhendo segurar o café e esperar por preços melhores, deve aproveitar as altas em Nova York para fechar negócio.
O tipo 4/5 registrou a maior variação em Varginha/MG com alta de 5,00%, estabelecendo o valor por R$ 525,00. Em Poços de Caldas/MG foi registrada baixa de 0,98%, com preço por R$ 505,00. Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 520,00.
O tipo 6 duro registrou alta de 0,36% em Guaxupé/MG e valor por R$ 506,80. Em Varginha/MG a elevação foi de 3,03%, por R$ 510,00. Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,00%, estabelecendo o preço por R$ 495,00.
O tipo cereja descascado teve baixa de 0,29% em Guxupé/MG, estabelecendo valores por R$ 544,60. Em Poços de Caldas/MG foi registrada baixa de 0,85%, por R$ 580,00. Em Varginha/MG a baixa foi de 1,89%, estabelecendo valores por R$ 520,00.