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outubro 2, 2025
Agricultura

Funcafé garante crédito e fortalece o setor cafeeiro no Brasil.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

O Fundo é gerido pela Secretaria de Política Agrícola e atua como um instrumento financeiro estruturante garantindo liquidez, previsibilidade e resposta rápida a crises climáticas ou de mercado.

este 1º de outubro completa-se dez anos que a Organização Internacional do Café (OIC) instituiu o Dia Internacional do Café. Este grão que é apreciado e utilizado de diversas formas no mundo a fora.

“O Brasil é reconhecido mundialmente pela qualidade e pela força da sua cafeicultura. Neste dia, celebramos não apenas a nossa tradição, mas também o compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a valorização de quem está no campo. O futuro do café brasileiro passa por uma produção cada vez mais responsável, que une preservação ambiental, geração de renda e orgulho nacional”, destaca o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), visa financiar a produção, comercialização e capital de giro para o setor cafeeiro. Foi criado em 1986 e regulamentado em 1987 por meio do Decreto nº 94.874.

O Funcafé é gerido pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa e atua como um instrumento financeiro estruturante da cafeicultura brasileira garantindo liquidez, previsibilidade e resposta rápida a crises climáticas ou de mercado, criando as condições necessárias para que o setor adote práticas sustentáveis.

A linha de capital de giro do Funcafé atende torrefadoras, indústrias de solúvel e cooperativas, fortalecendo projetos que envolvem logística reversa, reaproveitamento de cascas e bagaços, inovação em embalagens e redução de perdas industriais. Garante acesso igualitário às linhas de crédito, incluindo agricultores familiares e cooperativas, reduzindo a assimetria financeira entre pequenos e grandes produtores.

O Fundo dispõe de linha exclusiva para recuperação de cafezais danificados, além de mecanismos de redirecionamento de recursos em situações emergenciais, onde é possível o financiamento de insumos, serviços e recomposição de áreas degradadas, auxiliando os cafeicultores que buscam diversificação produtiva e maior resiliência climática.

Somente para a safra 2025/2026 serão ofertados mais de R$ 7,18 bilhões para financiamentos à cafeicultura. Este valor representa um aumento de aproximadamente 4% em relação à safra 2024/25. Na gestão do ministro Carlos Fávaro houve um aumento de mais de 12% nos recursos para o Fundo.

Além dos financiamentos, os recursos do Funcafé são direcionados para pesquisa, capacitação técnicos e produtores, e promoção do café brasileiro por meio do Consórcio Pesquisa Café, gerido pela Embrapa Café. Esta parceria possibilita que o café brasileiro seja cada vez mais qualificado, sustentável e competitivo no mercado internacional.

Políticas públicas voltadas para o setor cafeeiro, como o Funcafé, evidenciam a relevância e a força da cafeicultura dentro do agronegócio brasileiro. Segundo dados de agosto do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), o setor responde por 8,2% de toda a agropecuária nacional, totalizando R$ 115,3 bilhões.

A estimativa para esta safra está em 55,2 milhões de sacas, aumento de 1,8% em relação à safra anterior segundo o 3º Levantamento de Café – Safra 2025 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Informação à imprensa
imprensa@agro.gov.brCategoria

Agricultura e Pecuária

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