Uma ação inédita pode trazer à Franca e região desenvolvimento e geração de renda tanto aos produtores rurais quanto ao setor de turismo.
A união de esforços é que tem possibilitado o desenvolvimento do projeto. Fazem parte de sua elaboração a empresa IG2P – Inteligência em Gestão de Políticas Públicas e a Agência Pedregulho, tudo isso com a chancela da AMSC – Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana e ACIF – Associação do Comércio e Indústria de Franca, que apoiará o projeto com capacitação aos proprietários rurais empresas que forem receber os turistas em suas indústrias e comércios.
São mais de dez propriedades cadastradas no roteiro inicial, espalhadas por diversas cidades da região como Altinópolis, Batatais, Claraval, Cristais Paulista, Franca, Ibiraci, Jeriquara, São Sebastião do Paraíso e São Tomás de Aquino.
Para Márcio Palma Resende, presidente da AMSC, “essa é uma ação que visa gerar renda, empregos e desenvolvimento em Franca e região, que terão oportunidade de receber aqui pessoas de vários lugares para conhecerem não apenas o processo produtivo cafeeiro, mas também o setor comercial de Franca, amplamente diversificado”.
Segundo Leandro Valadão, proprietário da Agência Pedregulho, “nós sabemos todo o potencial turístico que a região tem, me surpreendi muito com a estrutura dos locais e, claro, com a receptividade dos proprietários”.
O projeto se encontra na fase final de levantamento de dados das propriedades cadastradas e visitas técnicas para definição de detalhes quanto aos roteiros, tudo acompanhado de perto pelos técnicos da Agência Pedregulho e pelos gestores da IG2P, empresa especializada na elaboração, desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas.
Complementa ainda Márcio Resende, “a importância de contar com técnicos capacitados e que de fato conhecem a realidade de nossa região, pois podem ajudar e muito na elaboração desta ação promissora para a retomada econômica da Alta Mogiana”.
Para Leandro, “o momento atual é ideal para a estruturação da ação, para que assim que a pandemia amenize, possamos iniciar as visitações e aproveitar a demanda por turismo rural que tende a surgir nos próximos meses”.
A expectativa é de que a rota possa receber os primeiros visitantes no segundo semestre de 2021, provavelmente na época da florada da próxima safra, o que pode valorizar ainda mais os passeios programados.