Com aproximadamente 2,4 mil aviões, a frota aeroagrícola do Brasil deve crescer 3% neste ano, conforme previsão do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag).
Mesmo com a pandemia, o setor registrou um crescimento de quase 3%, em 2020, em função da expansão do agronegócio nacional. A estimativa foi dada pelo diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, durante entrevista ao Agrolink. “A nossa expectativa é repetir este crescimento em 2021 porque as áreas de produção estão aumentando e a consequência é aumentar a demanda por aeronaves”, afirmou.
Segundo Colle, além de ampliar a divulgação da atividade, os efeitos climáticos também impactaram positivamente no setor. “Como estamos tendo chuvas demais ou de menos, dependendo do local no Brasil, as janelas de aplicação estão menores fazendo com que o uso de aviões aumente”, disse.
Em meio às projeções, o diretor-executivo do Sindag estimou ainda que o Brasil poderá ter a maior frota aeroagrícola do mundo nos próximos anos. “O Brasil está próximo de 2,4 mil aeronaves contra 3,4 mil dos Estados Unidos, porém, se a gente seguir neste ritmo de crescimento, a nossa estimativa é de que nos próximos dez ou 12 anos, o Brasil possa ultrapassar os americanos, em função dos números do nosso agro, que já são maiores”, ressaltou.
Drones
Após reconhecimento do Ministério da Agricultura sobre a utilização de drones para pulverização de lavouras, o Sindag já registrou duas empresas, que atuam neste segmento, analisa outras quatro. “O drone é uma das tendências que o avião tradicional não consegue atender. O drone veio para ficar e será uma realidade na nossa agricultura”, finalizou Gabriel Colle.