A fiscalização agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) está estruturando equipes permanentes para fiscalizar o uso do agrotóxico 2,4-D. A iniciativa ocorre nas regiões da Campanha, Santa Maria e Campos de Cima da Serra, onde há maior impacto da deriva do herbicida em culturas sensíveis como a uva, a maçã e a oliva.
Segundo o fiscal estadual agropecuário Fernando Turna, ex-presidente da Associação dos Fiscais Estaduais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), esta nova realidade implicará no deslocamento de servidores entre os municípios das regionais. A medida será mantida durante o período de aplicação do 2,4-D nas lavouras de soja.
A implementação de equipes permanentes visa atender as Instruções Normativas 05 e 06 de 2019, que estabelecem regras para o uso do herbicida. Neste contexto, caberá aos fiscais estaduais agropecuários verificarem, em suas ações de rotina, se o nome do trabalhador que está aplicando o 2,4-D consta no cadastro de aplicadores, por exemplo.