Confira as recomendações da zootecnista e doutora em forragicultura Janaína Martuscello, professora da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
Respondendo às dúvidas de Antônio Jorge, pecuarista da região de Dom Eliseu, no sul do Pará, sobre a eficácia da Brachiaria híbrida Cayman para sua área afetada pela morte súbita do capim Marandu, a zootecnista e especialista em forragicultura, Janaína Martuscello, professora da Universidade Federal de São João del-Rei, oferece recomendações valiosas. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A morte súbita do Marandu, uma realidade enfrentada por Antônio e outros pecuaristas, é frequentemente observada em locais com déficit de drenagem.
Nessas áreas, a água acumula-se facilmente no solo, o que compromete a saúde e a vitalidade do capim Marandu.
Para solos com essas características, Martuscello indica a Brachiaria híbrida Cayman como uma opção recomendada.
Apesar de não ser apropriada para áreas permanentemente alagadas — um cenário mais adequado para a Brachiaria humidícola ou o Tangola —, a Cayman apresenta um desempenho superior em terrenos com problemas de drenagem.
Por que escolher a Cayman?
A escolha da Brachiaria híbrida Cayman para regiões com deficiência de drenagem representa uma alternativa robusta capaz de tolerar condições úmidas sem sucumbir à morte súbita, característica que limita severamente o cultivo do Marandu nesses solos.
Esta cultivar revela-se uma excelente opção para os pecuaristas que enfrentam desafios semelhantes aos de Antônio, promovendo um desenvolvimento sustentável das pastagens.
Práticas inovadoras em forragicultura.
A adoção de práticas inovadoras em forragicultura, como a implementação da Brachiaria híbrida Cayman em solos com déficit de drenagem, mostra o compromisso contínuo com a melhoria da qualidade da pastagem.
Para pecuaristas como Antônio, enfrentando a morte súbita do Marandu, a Cayman surge como uma solução promissora, garantindo a resiliência e a produtividade das terras agrícolas.
Fábio Moitinho