Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado segue influenciado negativamente pelas previsões de uma oferta abundante nos Estados Unidos. De acordo com traders internacionais, os produtores norte-americanos estão liquidando os estoques das safras anteriores para garantir um fluxo de caixa necessário antes do outono, período em que vencem impostos sobre a propriedade, seguro de safra e outras despesas. A baixa demanda da China agrava ainda mais o cenário desfavorável.
Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem que as condições das lavouras de soja permaneceram estáveis. Segundo o USDA, até 18 de agosto, 68% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 9,73 1/4 por bushel, baixa de 2,75 centavos de dólar, ou 0,28%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (19), a soja fechou em alta. Após atingir o menor patamar em quatro anos na semana passada, o mercado iniciou a semana se recuperando tecnicamente, em meio a um movimento de cobertura de posições vendidas.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 17,50 centavos de dólar, ou 1,86%, a US$ 9,56 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,76 por bushel, com alta de 19,00 centavos ou 1,98%.