Açúcar também sobe, enquanto cacau e algodão operam em baixa
Os contratos do café mantém mais uma abertura de pregão em alta nesta quinta-feira (10/10), operando a US$ 2,5160 a libra-peso, valorização de 0,62% nos contratos com vencimento para dezembro, os mais negociados no momento.
Os fundamentos técnicos continuam iguais e o volume de chuvas nas regiões cafeeiras do Brasil ainda não ocorreu de forma suficiente para o desenvolvimento da planta na safra 2025/26, como apontam as consultorias MM Cafés, Trading Economics e Pine Agronegócios.
O café robusta, que é cotado em Londres, também carece de chuvas. E já há expectativas de prejuízos na qualidade do grão brasileiro, que tem tido oportunidades de valor agregado em consequência da quebra da safra de seu maior produtor mundial, o Vietnã.
Nas negociações do cacau dos lotes de mesmo vencimento há uma queda de 1,47% nesta manhã, com os lotes de dezembro custando US$ 7.243 a tonelada. A depreciação ocorre depois de a amêndoa ter fechado em alta de mais de 4% na véspera, indicando uma realização de lucros por parte dos agentes de mercado.
Já o açúcar demerara está no campo positivo e sobe 0,32%, com os papéis de março de 2025 operando a 22,11 centavos de dólar por libra-peso.
Na contramão, o algodão continua em queda. Nesta manhã, abre com desvalorização de 0,21% para os contratos com prazo para março, que estão 72,10 centavos de dólar por libra-peso. O bom andamento da colheita nos Estados Unidos e as perspectivas positivas de volume disponível para negócios mundiais pesam sobre as cotações da pluma.