A receita líquida da empresa recuou 8,3%% na mesma base de comparação, atingindo R$ 1,5 bilhão
A Fertilizantes Heringer fechou o terceiro trimestre deste ano com um prejuízo de R$ 9,1 milhões, diminuindo as perdas. O resultado é 85,5% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a empresa acumulava R$ 62,65 milhões de prejuízo líquido.
A receita líquida da empresa recuou 8,3%% na mesma base de comparação, atingindo R$ 1,5 bilhão.
O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 2,06 milhões no terceiro trimestre, em comparação aos R$ 3,45 milhões negativos um ano antes. “A recuperação das margens de vendas observadas em 2024, ainda não foram suficientes para a reversão do Ebitda negativo em ambos os períodos”, disse a empresa.
Em relação ao desempenho de vendas, a Heringer registrou queda de 11,2% no volume de entregas, que totalizaram 696 mil toneladas.
De acordo com a empresa, “apesar da queda no volume entregue em 2024 quando comparado a 2023, percebemos uma recuperação nas margens de vendas, 6,9% no terceiro trimestre e 3,6% nos nove meses acumulados, superiores aos mesmos períodos de 2023”, informou durante a apresentação realizada para investidores.
Segundo a Heringer, o calendário das entregas foi impactado por uma antecipação para os negócios de café, ao passo que teve atraso no de soja.
O fluxo de caixa líquido da empresa nos nove meses encerrou em R$ 1,2 milhão, resultado impactado por aumento nas contas do ativo, no valor de R$ 276,6 milhões, principalmente em decorrência dos estoques, além de investimentos em obras para adequação das unidades.
Para o encerramento do último trimestre, a empresa projeta uma demanda mais aquecida para ureia, que estava travada devido ao atraso nas chuvas de verão, segurando a compra de produtores por nitrogenados para o milho 2ª safra no Brasil.
Para o cloreto de potássio, com o fim das compras para soja e mercado do milho 2ª safra ainda lento, a companhia já nota que o maior volume de importações começaram a pesar sobre os preços. Enquanto no caso do fosfato monoamônico (MAP) os estoques seguem restritos, com oferta limitada e demanda tardia para a soja, mantendo os fosfatos com preços em alta no Brasil.