Para 2024, é esperada uma queda de 9,2%, para 92,4 milhões de toneladas
As exportações de soja do Brasil deverão voltar ao patamar das 100 milhões de toneladas em 2025, com a expansão projetada na produção da oleaginosa. Nas perspectivas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as vendas externas de soja vão aumentar 13,3% e chegar a 104,7 milhões de toneladas no ano que vem. Em 2024, é esperada uma queda de 9,2%, para 92,4 milhões de toneladas.
Segundo a Conab, a demanda interna para esmagamento de soja deve aumentar 8%, saindo de 52,53 milhões de toneladas para 56,72 milhões de toneladas. O incremento é puxado pela alta no percentual de mistura do biodiesel, produzido a partir do processamento da oleaginosa, no diesel fóssil. O teor de adição passará para 15% em março de 2025.
A estatal ressaltou ainda a elevada demanda para exportação de óleo e farelo de soja e aumento do consumo de farelo para uso na ração animal, com boas perspectivas para exportação das carnes bovina, de aves e suína.
O cenário de preços para a próxima safra é de baixa, mas não acentuada, ressaltou a Conab. O recuo estimado é de 5% nas cotações da soja na próxima safra. Já a rentabilidade deve cair 3,5%, mais próximo da “estabilidade”, disse a estatal.
A Conab também avaliou que há uma redução na tendência de crescimento de área plantada de soja no país. Para a safra 2024/25, a estimativa é de aumento de 2,98%, para 47,4 milhões de hectares.