Enquanto muitos alertam para o consumo excessivo da cafeína um estudo analisou a ligação entre beber café e mortalidade, por meio da variação genética do metabolismo do ativo principal dos grãos, e chegou a resultados inesperados.
Publicada no periódico científico Journal of the American Medical Association (JAMA), a investigação diz que o composto pode reduzir a mortalidade. Durante 10 anos, os pesquisadores analisaram mais de 500 mil pessoas no Reino Unido, entre as idades de 38 a 73 anos, sendo que cerca de 380 mil tinham o hábito de ingerir a bebiba. No desenrolar da pesquisa, houve mais de 14,2 mil mortes por motivos variados.
A partir da forma que o sangue absorve a cafeína, eles concluiram que o aumento da mortalidade é inversamente proporcional ao consumo do líquido. Ou seja, a pessoas que bebiam de uma a oito xícaras por dia, corriam menor risco de vida.
As conclusões permaneceram as mesmas entre os organismos que tinham dificuldades de absorver o ativo, bem como entre as variações do café, seja ele moído, instantâneo e até descafeinado.
Esse e mais uma série de outros estudos tem surgido para relembrar as pessoas que o café pode ser bom à saúde, quando aliado a uma dieta equilibrada. Ainda mais, os pequenos grãos são ótimos para a aparência da pele, oferecendo antioxidantes que combatem os radicais livres no organismo. Ainda assim, os parâmetros mundiais de ingestão diária indicam o consumo de até 150 ml da bebida.
Fonte: Revista Casa e Jardim