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novembro 25, 2024
Agricultura

Dia do Empreendedorismo Feminino: mulheres se destacam na cafeicultura.

No dia 19 de novembro é comemorado  o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino. A data foi oficializada em 2014, pela ONU (Organização das Nações Unidas), e liderada pela ONU Mulheres, que reuniu mais de 150 países, empresas e instituições para apoiar empreendedoras e lutar contra a desigualdade salarial, além de evidenciar e valorizar as mulheres como protagonistas no campo empresarial.

O Brasil é o sétimo país com mais empreendedoras no mundo. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020, em pesquisa realizada em parceria com o Sebrae, são mais de 30 milhões de empreendedoras, de um total de 52 milhões nacionalmente.

ação feminina

No 19º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Origens do Brasil – Safra 2022, as mulheres brilharam na premiação. As produtoras Iasmin Fernanda Vilela Resende, da Origem Chapada de Minas, e Jarlete Da Penha Sotelle, das Montanhas do Espírito Santo, foram as grandes vencedoras. Iasmin, da Fazenda Nascente D’água, em Rio Pardo de Minas (MG), atingiu a maior nota na categoria Arábica: 8,72, com 90 pontos na escala SCA. Já na categoria Canéfora, Jarlete, do Sítio Vista Linda, em Santa Teresa (ES), recebeu a impressionante nota de 8,58, com 86,25 pontos na SCA.

No caso de Iasmin, ela conquistou esse reconhecimento já na sua primeira safra de café. Em entrevista para o site Agrofy News, ela explica o processo de manejo da colheita, que conta também com cinco funcionários fixos: “O primordial foi a pesquisa para evitar erros. Analisamos cada passo e, finalmente, tivemos tínhamos a nossa primeira colheita de café.” O destaque deu um novo estímulo para sua expansão no setor: “Pretendemos exportar esse café. Nós pensamos em criar uma marca, mas ainda estamos verificando como proceder.”

Não é a primeira vez que o Concurso Nacional ABIC tem mulheres como grandes vencedoras. Na edição 18º, Dayse Erthal, do Café Fazenda Goiabal, foi o destaque na categoria Arábica. Ela afirma que o evento é uma excelente maneira de valorizar a atuação feminina na cafeicultura: “A divulgação dos feitos é o que valida nosso trabalho e traz visibilidade. O próprio concurso da ABIC foi feito sem revelar quem eram os produtores nas provas, e duas mulheres venceram, em suas respectivas variedades.”

Por ABIC.

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