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novembro 25, 2024
Pecuária

Cuidar das bezerras é cuidar do futuro do rebanho

Doenças respiratórias são as que mais acometem as bezerras em aleitamento na percepção dos produtores

São Paulo, 24 de julho de 2024. Nos períodos de outono e inverno, aumentam as parições e nascimentos de bezerras na pecuária de leite, mas junto com a chegada dos animais surge também a preocupação com as infecções oportunistas, provocadas, dentre outras coisas, pela amplitude térmica em várias regiões do país.

Segundo os dados do relatório Alta Cria Genetics de 2022, 75% dos produtores têm a percepção de que as doenças respiratórias são as que mais acometem as bezerras no período de aleitamento. As DRBs são responsáveis por 32,7% das perdas de bezerros, além de 16% da morte dos animais em uma fazenda leiteira (PEEL, D. S., 2020). Segundo Dubrovsky et al. 2020, o custo da ocorrência de DRB é de 42,15 dólares por bezerra, o equivalente a 230 reais.

As perdas econômicas não estão relacionadas apenas com os custos do tratamento, assistência veterinária, mortalidade ou remoção do animal do rebanho. “A presença de doença respiratória nos estágios iniciais da vida da bezerra pode ter efeitos significativos na sobrevivência, desenvolvimento e produtividade futura. Bezerras com diagnóstico positivo para a DRB apresentam duas ou mais chances de morrer antes do parto e aumentar a idade ao primeiro parto, quando comparadas às novilhas que não desenvolveram doença respiratória antes dos 90 dias de idade (GORDEN; PLUMMER, 2010). Além disso, estudos mostram a redução do ganho de peso diário e diminuição da produtividade na primeira lactação (STANTON et al., 2012).

“O cuidado com as bezerras deve ser prioridade porque elas representam o futuro do rebanho. Bezerras não saudáveis não poderão expressar todo o seu potencial genético de produção de leite. Em outras palavras, se não prestarmos atenção na bezerra hoje, amanhã a produtividade da vaca será menor. Portanto o foco na saúde do animal nessa fase é um investimento” enfatiza o zootecnista Daniel Cesar Miranda, gerente de produtos da linha Leite da Zoetis.

Prevenindo as doenças respiratórias desde o nascimento

Primeira no mercado aplicada de forma intranasal que protege o gado contra doenças respiratórias causadas por vírus sincicial bovino (BRSV), rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e parainfluenza (PI3), a Inforce 3 é indicada para prevenção em leite.

Ela pode ser aplicada no mesmo dia do nascimento, pois é intranasal, diferente das injetáveis que, se aplicadas nessa fase, impactam no colostro das mães. Possui resposta imune na mucosa, onde os vírus atacam primeiro. “Se a bezerra recebe um tratamento preventivo, não vai desenvolver as DRB’s nos primeiros dias, também não terá outras doenças, como diarreia, tristeza parasitária e outras”, conclui Miranda.

Sobre a Zoetis

Como empresa líder mundial em saúde animal, a Zoetis é movida por um propósito singular: fortalecer o mundo e a humanidade por meio do avanço no cuidado com os animais. Depois de inovar maneiras de prever, prevenir, detectar e tratar doenças animais por mais de 70 anos, a Zoetis continua apoiando aqueles que criam e cuidam de animais em todo o mundo – de veterinários e donos de animais a criadores de gado e pecuaristas. O portfólio líder e o portfólio de medicamentos, vacinas, diagnósticos e tecnologias da empresa fazem a diferença em mais de 100 países. Uma empresa da Fortune 500, a Zoetis gerou uma receita de US$ 8,54 bilhões em 2023, com aproximadamente 13.800 funcionários.

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