Nesta semana, as cotações do café em Nova Iorque e Londres oscilaram intensamente. Baixos estoques globais, problemas climáticos nos principais países produtores e a valorização de 3,41% do real frente ao dólar impulsionaram as variações.
Em Nova Iorque, os contratos de arábica para setembro subiram e caíram de maneira acentuada, fechando a semana em alta de 355 pontos. Em Londres, os contratos de robusta subiram 99 dólares na semana, apesar das quedas recentes.
Os estoques de café certificados caíram ligeiramente nesta semana, mas fecharam na sexta (9) em 828.509 sacas.
O dólar fechou a semana com uma queda acumulada de 3,41%, influenciando as negociações. No Brasil, o mercado físico de café refletiu as oscilações das bolsas e do dólar, com movimentação limitada e volume de negócios baixo.
Nesta sexta-feira (9), uma frente fria avança pela costa do Brasil, entre as regiões Sul e Sudeste. Uma massa de ar de origem polar vai avançar, acompanhando a passagem da frente fria. Há previsão de declínio acentuado de temperatura nas áreas produtoras de café do Centro Sul do Brasil. As temperaturas devem chegar a 5°C em áreas do norte do Paraná, sul e Alta Mogiana Paulista e sul de Minas Gerais na madrugada do domingo.
O risco de geadas significativas é baixo nas principais áreas produtoras de café, mas o fenômeno poderá ocorrer em áreas mais elevadas e frias, como a região de Maria da Fé (MG), onde a temperatura mínima pode chegar em torno ou abaixo de 3°C na madrugada de segunda (12). Na próxima semana, o tempo seco vai predominar e o frio vai continuar durante as madrugadas. No dia 14, há previsão para um repique do frio. As informações são do Climatempo.
Até 9 de agosto, os embarques de café totalizaram 3.760.903 sacas, com aumento em relação ao mesmo período do mês anterior.