Fertilizantes são divididos entre minerais e orgânicos
A adubação é um grande aliado dos produtores, seja em grandes propriedades ou em pequenas hortas. É através desta prática que os nutrientes do solo são repostos, favorecendo o desenvolvimento de plantas mais fortes, saudáveis e produtivas. Veja como escolher a melhor opção de adubo.
Qual é o melhor adubo para plantas?
A escolha dos tipos certos de adubo vegetal depende de vários fatores, como o tipo de cultura, a condição do solo e as necessidades específicas de nutrientes em diferentes condições ambientais e estágios de crescimento das plantas. Aqui estão alguns passos para determinar os melhores tipos de fertilizante:
- Realize testes de solo para identificar quaisquer deficiências ou excessos de nutrientes;
- Descubra as necessidades específicas de nutrientes de suas culturas em determinado estágio de crescimento;
- Escolha uns tipos de fertilizante NPK que corresponda às necessidades de suas culturas. Algumas plantas, como as folhas verdes, prosperam com mais nitrogênio, enquanto outras, como as flores, podem se beneficiar de mais fósforo;
- Tenha cuidado com o impacto ambiental dos fertilizantes que você escolher. Em termos de emissões de gases de efeito estufa e poluição da água, os fertilizantes nitrogenados sintéticos se destacam como particularmente prejudiciais.
- Lembre-se que, mesmo com os tipos certos de adubo para suas lavouras, a dosagem certa é essencial. Ao aplicar apenas a quantidade adequada, você pode evitar a salinização do solo, lixiviação e outros efeitos prejudiciais da superfertilização, indicada a Embrapa.
Quais são os tipos de adubo?
Os adubos são dividos em dois tipos, os orgânicos e os minerais. Ambos ajudam a corrigir, conservar ou recuperar a fertilidade do solo, disponibilizando nutrientes para as plantas, possibilitando melhor desenvolvimento, segundo a Associação Internacional de Fertilizantes (IFA). Entenda a diferença entre eles:
Adubos minerais
Este tipo de adubação é obtida a partir de extração mineral ou refino do petróleo, em geral. Além disso, uma das características que precisam ser consideradas na adubação mineral é que ela deve ser aplicada após uma análise do solo em laboratório, para identificar suas necessidades específicas.
Isso tem uma explicação: nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio atuam de forma diferente na terra, com funções determinantes no desenvolvimento da planta. Assim, o Ministério da Agricultura e Pecuária alerta que usar de forma equivocada pode trazer prejuízos às plantações.
Um exemplo de plantação com necessidade de fertilizante mineral é o adubo para milho. O motivo é por ser uma cultura que remove grandes quantidades de nitrogênio e requer usualmente o uso de adubação nitrogenada para que a produtividade seja adequada.
Adubos orgânicos
Estes adubos são feitos a partir de matéria de origem vegetal ou animal. Em sua composição, são ricos em nutrientes, além de terem um custo relativamente baixo.
Para grandes plantações e em decorrência de manter a produtividade, vale dizer que você deve entender que as fontes orgânicas não contêm todos os nutrientes em quantidades balanceadas. Ou seja, pode ainda ser necessário usar o adubo mineral.
Além disso, o adubo orgânico precisa ser aplicado com 15 dias de antecedência ao plantio, dessa maneira, o solo dá conta de absorver todos os nutrientes. Já para plantações caseiras, ele acaba sendo um recurso muito interessante, pois é fácil de encontrar e aplicar.