Percentuais de pirataria não são conhecidos com exatidão, diz Abrasem
A Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) estimou em R$ 2,5 bilhões o valor movimentado pelo comércio ilegal de sementes no Brasil.
O anúncio foi feito durante um congresso do setor realizado na semana passada. Para se ter uma ideia do tamanho do prejuízo, no caso da soja, que movimenta o maior volume de sementes no país, circulam R$ 20 bilhões por ano. A Abrasem diz que não é possível calcular com exatidão os percentuais de pirataria uma vez que as sementes não certificadas tem várias origens, incluindo as produzidas clandestinamente sem garantia de procedência, além daquelas sementes salvas, que foram compradas pelo produtor e guardadas para usar na safra seguinte, o que é permitido por lei. A comercialização deste insumo, entretanto, é proibida.