Alimentação tem deflação em agosto e ajuda a derrubar o IPCA

Inflação oficial passou de 0,38% em julho para -0,02% em agosto, informa o IBGE

Das nove classes de despesas usadas para cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do governo, cinco tiveram desaceleração da alta de preços na passagem entre julho e agosto. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA geral passou de 0,38% em julho para -0,02% em agosto.

O mês de agosto foi de deflação nas despesas de alimentação e bebidas (-0,44%) e de habitação (-0,51%). Juntos, os dois grupos tiveram impacto de 0,17 ponto percentual no IPCA cheio de -0,02% em agosto. Isso significa que, se os preços dessas classes de despesa tivessem se mantido estáveis, o IPCA teria subido 0,15% e não recuado 0,02%.

“Os dois grupos foram influência negativa no IPCA de agosto”, destacou a analista da gerência nacional do índice de preços do IBGE Denise Cordovil.

Houve estabilidade em transportes (de 1,82% para zero). Também foram observadas taxas menores na passagem entre julho e agosto em despesas pessoais (de 0,52% para 0,25%) e comunicação (de 0,18% para 0,10%).

Por outro lado, foram registradas taxas maiores em artigos de residência (de 0,48% para 0,74%); vestuário (de -0,02% para 0,29%); saúde e cuidados pessoais (de 0,22% para 0,25%); e educação (de 0,08% para 0,73%).

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