Soja sobe em alguns estados

Preços marcam novas altas no Paraná.

No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços da soja subiram de forma geral, com novos volumes sendo efetuados. “No Rio Grande do Sul, as vendas do produtor seguem em ritmo lento, estimando-se algo como 28% de farmer selling, contra 49% no ano de 2021 (quando houve uma safra completa). Contribui para isso a prorrogação dos financiamentos de custeio para agosto”, comenta.

Santa Catarina tem preços em manutenção e negócios parados. “Em Santa Catarina, os preços da soja marcam retorno com as quedas de Chicago, resultando em negócios com pouca expressão. De modo geral, o mercado internacional tem exercido uma influência significativa sobre os preços na região. Como resultado, apenas transações de manutenção têm sido realizadas. O preço no porto foi de R$ 122,00, Chapecó a R$ 114,00”, completa.

Preços marcam novas altas no Paraná, com negócios ainda sendo adiados. “Os preços da soja encerraram a sessão em alta, acompanhando as movimentações vistas no mercado de Chicago. Os contratos futuros se valorizaram em decorrência das notícias sobre o atraso no plantio da oleaginosa nos Estados Unidos. Dessa forma, de maneira geral, observou-se uma valorização no mercado, que se mostrou especialmente expressiva no estado do Paraná, onde as altas máximas chegaram a atingir até R$ 6,30 por saca”, indica.

No Mato Grosso do Sul os preços marcam perdas apesar das valorizações internacionais. “No Mato Grosso do Sul, vemos preços em queda em relação a sexta-feira, sem muitos negócios sendo efetuados, que ainda seguem distantes das bases adequadas para esse período do ano. O que podemos notar é que o escoamento é muito constante por aqui, mas os produtores parecem segurar no começo da semana à medida que fazem as manutenções necessárias de propriedade”, informa.

No Mato Grosso o mercado está marcando boas altas, com alguns negócios efetuados. “Sendo assim, como já ressaltado anteriormente, o mercado internacional impactou muito positivamente o mercado brasileiro, elevando os preços e causando um bom volume de vendas de mais de 10.000 toneladas no Mato Grosso”, conclui.

AGROLINK – Leonardo Gottems

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