A melhora da demanda pela soja dos EUA, principalmente por parte da China, permite que os futuros da oleaginosa negociadas na Bolsa de Chicago comecem uma nova semana com boas altas e alcançassem suas máximas em 10 dias em meio a pressão da pandemia de Covid-19 (o novo coronavirus).
No pregão desta segunda-feira (23), as cotações subiam entre 11,25 e 14 pontos, por volta de 6h50 (horário de Brasília), levando o maio a US$ 8,76 por bushel e os contratos julho e agosto a US$ 8,78.
O mercado, que acumulou baixas e ficou bastante sobrevendido em semanas consecutivas de intensa aversão ao risco acabou ficando mais barato e mais atrativo para os compradores, ajudando nessa recuperação das cotações. Na semana passada, bons volumes de soja dos EUA para a China foram confirmados e trouxeram algum otimismo ao mercado. Para analistas e consultores, pode ser o início do cumprimento da fase um do acordo comercial firmado entre chineses e americanos depois de 18 meses de guerra comercial, já que outros produtos como milho e trigo também foram adquiridos.
E assim, os futuros da soja dão continuidade às altas fortes já registradas no final de última semana. E o mercado e traders observam ainda o comportamento do dólar frente ao real e demais moedas, e no Brasil a perda foi de mais de 1% para levar a moeda a R$ 5,02 na última sexta, depois de bater acima dos R$ 5,20 durante a semana passada.
Ainda nesta segunda-feira, sobem as demais commodities agrícolas, à exceção do algodão na Bolsa de Nova York, que perde mais de 5%, bem como o petróleo, que perdia mais de 1% no WTI também negociado na bolsa norte-americana, levando o barril a US$ 22,31.
Por:
Carla Mendes| Instagram@jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas