“O mercado brasileiro mantém indícios firmes, mesmo com o dólar em alta frente ao real”.
Com a nova alta do milho na Bolsa de Chicago, os preços brasileiros para a exportação do cereal acabaram avançando também, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os embarques para julho fecharam a US$ 340/t; agosto fechou a US$ 330; setembro fechou a US$ 330 e outubro não foi cotado, nos portos de Santos-SP ou Tubarão-ES. Os preços dos embarques em Barcarena/Itaqui mantiveram-se em US$ 327/t para agosto e setembro”, comenta.
Em relação ao milho paraguaio, os preços estão estáveis, mas com receio da logística. “O mercado de FAS teve pouca ou nenhuma atividade. Números distantes da base que se estabeleceu na semana anterior, dificultando a realização de negócios. As ideias estavam localizadas em níveis de -48cU, quando na semana anterior as ideias estavam localizadas entre -38cU e –42Cu”, completa.
“O mercado brasileiro mantém indícios firmes, mesmo com o dólar em alta frente ao real, títulos que em tese teriam melhor liquidação do que outros destinos internos. Alguns interesses de vendas são apresentados, mas acima das ideias dos compradores, onde os vendedores antecipam problemas logísticos durante a colheita”, indica.
Nos Estados Unidos, a condição das lavouras piorou 2 p.p., mas está melhor do que no ano passado. “A condição das lavouras americanas de milho piorou 2 p.p. nesta semana, para 70% na soma das condições boas+excelentes, em relação à semana passada, quando eram 72%, mas estão melhores do que na mesma semana do ano passado, quando eram 65%”, conclui a consultoria agroeconômica, depois do feriado nos Estados Unidos que afetou o mercado.