A escolha das fêmeas no trabalho de melhoramento genético é fundamental para os resultados dos criadores. Neste sentido, a Conexão Delta G tem atuado na realização dos melhores acasalamentos para a geração de exemplares que estejam dentro dos padrões preconizados pela seleção genômica estipulada no processo das raças Hereford e Braford, nos quais os associados concentram seus plantéis.
Conforme o presidente do Conselho técnico da Conexão Delta G, Bernardo Pötter, o primeiro critério a ser utilizado para a escolha da fêmea é potencial genético, ou seja, o índice final Delta G. Destaca ainda que outros parâmetros utilizados na seleção variam de acordo com cada produtor, mas em geral são desempenho , biotipo funcional, padrão racial, entre outros itens.
O especialista observa que as fêmeas são todas manejadas a campo recebendo as mesmas oportunidades e que por causa disso é que é possível selecionar as que tem melhor desempenho. “Não existe nenhum tratamento especial, caso contrário não seria possível realizar a avaliação genética. A seleção das melhores só é possível dando as mesmas condições e oportunidades a todas e avaliando quais tiveram desempenho superior no ambiente de produção”, afirma.
Sobre o período do acasalamento, Pötter ressalta que a seleção é feita quando o produtor quiser. “As avaliações genéticas são feitas geralmente no final do verão-outono. O planejamento é feito com a ajuda do software Programa de Acasalamentos Dirigidos (PAD). Ali são otimizadas e maximizadas as características de importância econômica e corrigidas eventuais deficiências em determinadas características nas vacas visando o produto final”, destaca.
Completando, Pötter observa também que as fêmeas para venda são aquelas que não foram selecionadas para fazer parte do rebanho de cria, excesso de produção . “Em geral são compradas por outros produtores de genética”, reforça.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Conexão Delta G