Milho cai da B3 depois de estimativas.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa.

Os relatórios divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vieram praticamente inalterados e para o milho. Isso fez com que o cereal caísse na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo a TF Agroeconômica. 

“Apesar dos números de relatórios do USDA e Conab virem abaixo, a expectativa encontrava-se dentro da estimativa de traders, o que não surpreendeu o mercado, que como vimos falando, já veio de uma semana negativa tanto para a bolsa brasileira quanto internacional. Para a Conab, a redução foi de 1,8 milhão de toneladas no Brasil, passando para uma produção total de 110,9 milhões. Já o USDA surpreendeu ainda menos, mantendo a produção brasileira em 124,0 milhões de toneladas, o que foi visto como um banho de água fria à expectativa de traders. O departamento norte-americano trouxe, ainda, uma leve alteração para a produção argentina, que passou de 56 para 55 milhões de toneladas”, comenta.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,06 apresentando baixa de R$ 0,71 no dia, baixa de R$ 2,33 na semana; julho/24 fechou a R$ 57,31 baixa de R$ 0,95 no dia, baixa de R$ 2,44 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 59,49 baixa de R$ 0,63 no dia e baixa de R$ 1,69 na semana”, completa.

Em Chicago o milho também fechou em baixa. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,27 % ou $ -5,50 cents/bushel a $ 428,75. A cotação para julho24, fechou em baixa de -1,07 % ou $ -4,75 cents/bushel a $ 441,00”, indica.

“As cotações do cereal foram pressionadas pela grande oferta mundial de milho. O mercado esperava cortes maiores nos estoques tanto mundial, como no americano. A manutenção da safra de milho do Brasil em 124 milhões de toneladas foi um ponto de atenção, visto que a Conab reduziu, para 110,96 milhões de toneladas”, conclui.

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