Os cafeicultores recorrem aos fertilizantes com cloreto de potássio por ser o mais barato do mercado
Reduzir em 25% a aplicação de cloro nas fertilizações com potássio proporcionaria maior produtividade e qualidade aos grãos de café, além de representar economia nos custos de produção e reduzir o impacto contaminante do nitrogênio nos fertilizantes. Esta foi constatada pelo agrônomo Jorge Luis Arteta, Mestre em Ciências Agrárias pela Universidade Nacional da Colômbia (UNAL).
Ele explica que, principalmente na Colômbia, a melhor forma que os agricultores encontram para corrigir a acidez do solo e repor a As necessidades de nitrogênio, fósforo e potássio, entre outros elementos em suas plantações, são com fertilizantes minerais, acima de produtos químicos como amônia (composta de amônia NH 3 ) ou ureia (amônia com dióxido de carbono). No caso da produção de café, os cafeicultores recorrem aos fertilizantes com cloreto de potássio por ser o mais barato do mercado, apesar de conter 45% de cloro.
No estudo, realizado na fazenda Lusitânia, na aldeia El Mesón, no município de Garzón (Huila) com o apoio da empresa Yara Colômbia, o mestre avaliou durante três anos o efeito da aplicação das referidas doses de cloro em aspectos como quanto à absorção de nutrientes do grão desde a floração até a colheita, a produtividade e a qualidade física e sensorial da xícara e a composição bioquímica do grão antes de ser torrado. O pesquisador explica que o papel fundamental do potássio como fertilizante está relacionado ao metabolismo das plantas, pois ajuda a melhorar a fotossíntese, a função de enzimas e o transporte de açúcar, proteínas e amido.
“A partir daí, o cafeeiro arábico passou por cinco tratamentos de redução de cloreto por meio de aplicações com quatro repetições, assim: o primeiro a 100%, o segundo a 75% de cloretos, o terceiro a 50%, o quarto com 25% de cloreto e um sem formulários”, afirmou.