Informe Revista Agromogiana: Café arábica cai nesta tarde de quinta-feira (12), depois de quatro sessões seguidas no azul

As cotações futuras do café arábica se mantêm com leve baixa nesta tarde de quinta-feira (12), na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado realiza movimento de ajustes técnicos depois de quatro sessões seguidas em alta.

Por volta das 12h13, os lotes com  vencimento para dezembro/19 caíam 80 pontos, a 102,60 cents/lb e o março/19 anotava 106,20 cents/lb com recuo de 70 pontos. O contrato maio/19 anotava 108,55 cents/lb com perdas de 65 pontos.

As altas recentes no mercado do arábica foram motivadas por preocupações com a safra brasileira depois de instituições meteorológicas apontarem que áreas de Minas Gerais, maior estado produtor de café do Brasil, não registravam chuvas.

Agora, ajustes técnicos são vistos. O tempo seco e as altas temperaturas ocorrem em um momento que as floradas da safra 2020/21 devem começar pelo cinturão produtivo. As atenções para  a próxima safra, além da questão climática também estão na ferrugem.

“Nós temos muitas áreas há mais de 50 dias sem chuvas. Lavouras novas estão sentido muito a seca e lavouras velhas também sentem, já que tem sistema radicular mais superficial”, disse Leonardo de Oliveira, engenheiro agrônomo de Cássia (MG).

Nos próximos sete dias, de acordo com o modelo Cosmo do Inmet, as chuvas mais volumosas no país seguirão sobre as regiões Sul e Norte do país. O estado de Minas Gerais não deve ter acumulados expressivos, seguindo a preocupação dos produtores do estado.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 451,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 423,00.

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