Parceiros do projeto vão apresentar as bases de dados que poderão compor o projeto; objetivo é dar a gestores amplo acesso a informações estratégicas
O grupo de trabalho criado para identificar os sistemas e bases de informações que vão fazer parte do Observatório da Agropecuária Brasileira iniciou as atividades nesta quarta-feira (18). No primeiro encontro, representantes do ministério e de parceiros como a Embrapa, Conab, Inmet e CNA definiram o cronograma de trabalho com o que será entregue nos próximos meses.
Já em outubro, os inventários das bases das entidades vinculadas ao projeto serão mapeados e as prioridades definidas. “É o primeiro passo para a concretização do Observatório. Cada um dos parceiros já tem esse dever de casa para começarmos a fazer a sistematização e a priorização dos dados”, explicou o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa, Fernando Camargo.
O Observatório foi lançado no início do mês pela ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A ferramenta dará a gestores amplo acesso a informações estratégicas para a tomada de decisões e elaboração de políticas públicas para o setor agropecuário.
Todo o projeto foi desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ainda de acordo com o secretário, a intenção é que a ferramenta possa reunir, no futuro, dados produzidos por outras áreas, mas tenham relação com a agropecuária.
“O Observatório é de todo mundo. A academia, por exemplo, poderá vir a colaborar com ele em breve. É uma iniciativa muito maior, não só da nossa secretaria”, afirma.
Quando reunidas, as bases de dados poderão ser acompanhadas em uma sala de situação interativa instalada na Secretaria de Inovação, no edifício-sede do Mapa. Nesse local, será possível fazer o cruzamento de diferentes bases de dados sobre agropecuária e que poderão ser visualizados em um painel avançado de inteligência (Business Intelligence).
O espaço conta com tecnologia de ponta, 12 telas de vídeos integradas, além de recursos de interligação de dispositivos móveis, computadores e videoconferência. Entre as informações disponibilizadas estão imagens de satélite, gráficos com dados econômicos, comerciais e de produção nacional e regional.
Fonte: MAPA