Governo distribui R$ 5 bilhões do Funcafé para financiamentos

O Ministério da Agricultura publicou nesta sexta-feira (9/8) a autorização para 22 instituições financeiras operacionalizarem R$ 5,016 bilhões disponibilizados no Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o financiamento da safra 2024/25.

Segundo a Pasta, os recursos poderão ser acessados pelos cafeicultores a partir da próxima semana. Ainda serão distribuídos outros R$ 1,8 bilhão do Funcafé. O total disponível no fundo nesta safra é de R$ 6,8 bilhões.

Nesta primeira rodada, foram distribuídos recursos para instituições financeiras que já haviam operacionalizado recursos do Funcafé na safra passada e demonstraram interesse em atuar também no ciclo atual. Esse foi um dos critérios adotados neste ano para a divisão dos montantes.

“Brevemente abriremos edital de credenciamento para recebimento de propostas para contratação do total autorizado, contribuindo para que os recursos cheguem aos produtores em tempo hábil para o financiamento das fases da cafeicultura”, disse o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos, em nota.

Um dos critérios para a distribuição dos recursos do Funcafé entre as instituições financeiras é a quantidade de operações de crédito realizadas pelo agente no ano anterior. Outro item avaliado é o percentual de aplicação dos valores contratados pela instituição financeira com os beneficiários das linhas.

Outras instituições financeiras que não firmaram contrato em 2023 poderão apresentar suas propostas nos termos de Edital de Credenciamento. Agentes iniciantes poderão ter até R$ 2 milhões por finalidade de crédito demandada.

Veja os valores autorizados:

  • BMG: até R$ 7,5 milhões
  • BRB: até R$ 72,5 milhões
  • Bradesco: até R$ 338,1 milhões
  • Banco Fibra: até R$ 224,4 milhões
  • Rabobank: até R4 314,9 milhões
  • Santander: até R$ 380,9 milhões
  • Cresol Baser: até R$ 116,7 milhões
  • Sicoob Central Crediminas: até R$ 304,1 milhões
  • Banco Votorantim: até R$ 256,7 milhões
  • BDMG: até R$ 231,7 milhões
  • BTG Pactual: até R$ 256,7 milhões
  • Sicredi: até R$ 400,8 milhões
  • Banco Guanabara: até R$ 5 milhões
  • Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo: até R$ 380,9 milhões
  • Banco ABC Brasil: até R$ 261,7 milhões
  • Banco BNP Paribas: até R$ 68,9 milhões
  • Sicoob: até R$ 400,8 milhões
  • Banco Ribeirão Preto: até R$ 239,6 milhões
  • Banco Inter: até R$ 125 milhões
  • Itaú Unibanco: até R$ 286,7 milhões
  • China Construction Bank: até R$ 172,2 milhões
  • Banco do Estado do Espírito Santo: até R$ 169,8 milhões.

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