Fazenda de Minas Gerais investe na produção de lúpulo

Primeira safra foi de cerca de 3 toneladas; produto é vendido para cervejarias mineiras

Por Globo Rural 

o Fenelon desenvolveram tecnologia para colher três safras anuais do insumo para cervejas Rafaela Nassam

Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja no mundo, e sua cadeia produtiva representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). Apesar disso, 99% do lúpulo, insumo essencial para a fabricação da bebida, é importado, oriundo principalmente dos EUA e da Alemanha: cerca de 90% de todo o lúpulo utilizado no mundo saem desses dois países.

As necessidades climáticas do lúpulo, que se adequa bem em regiões mais frias, fizeram muitos agricultores desacreditarem na sua produção em larga escala em terras brasileiras. No entanto, empreendedores têm investido em tecnologia e se dedicado a estudar o plantio do lúpulo em um país predominantemente tropical. É o caso da técnica desenvolvida na Mundo Hop, no município de Mateus Leme (MG).

Criada pelos belo-horizontinos Gabriel Purri e Thiago Fenelon, a tecnologia desenvolvida muda o conceito de produção de lúpulo de uma para três safras anuais, oferecendo produtos mais frescos em larga escala, o que tem transformado o segmento no Brasil.

Em uma fazenda de 4 hectares, os sócios-fundadores da Mundo Hop são capazes de produzir até 15 toneladas/ano de lúpulo, colhido de 10 mil plantas.

A Mundo Hop foi criada no final de 2019 e, de lá para cá, já foram investidos R$ 3 milhões, entre pesquisa, infraestrutura, testes e plantação.

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