Estratégias para a quebra de safra já são discutidas

Parlamentares discutiram vários assuntos em reunião da FPA

AGROLINK – Leonardo Gottems

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) se reuniu para discutir a preocupante quebra da safra, resultado de condições climáticas desfavoráveis e eventos extremos. Além do impacto nos agricultores, a redução nas projeções de produção de grãos preocupa toda a cadeia produtiva e a economia nacional. 

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, ressalta que a situação vai além da perda na produção, sendo também uma questão mercadológica séria, com acentuada queda nos preços das commodities, incapazes de cobrir os custos de produção. “Essa crise precisa ser contida de alguma maneira. Ela pode ser contida através do exercício do Ministério da Agricultura de adotar política de preço mínimo, tentar alguma solução através das instituições financeiras de acessar mais crédito e possibilidade de antecipar esses pagamentos para os produtores”, comenta.

“Não estamos falando só de soja, estamos falando também de milho e estamos com problema na arroba do boi. Vamos pressionar e buscar soluções dentro da Esplanada para que o produtor consiga ter algum alento nesse período”, completa.

A onda de protestos dos produtores europeus foi discutida, ressaltando as diferenças entre as realidades do Brasil e da Europa. Enquanto os agricultores europeus lidam com desafios relacionados à concorrência e subsídios, no Brasil, a situação é mais complexa, envolvendo questões ambientais e comerciais. O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, destacou que, embora haja desafios sérios no Brasil, como problemas na safra e crise, ainda não vê a necessidade de protestos dos produtores rurais nas ruas, diferenciando a situação brasileira da europeia.

“A Europa vive um momento completamente distinto do nosso, eles têm um problema seríssimo lá de safra e de demandas impostas pelo Parlamento Europeu. Nossa realidade é outra, vamos ter um problema sério de safra, vamos ter um problema sério de crise, mas ainda não vejo a necessidade de colocarmos os produtores rurais na rua para protestar,” enfatizou Lupion.

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